É no aperto do meu peito que meu coração bate no compasso infeliz das lágrimas que pelo rosto rolam na incerteza do amanhã.
É querendo arrancar fora, que as raízes se aprofundam cada vez mais, me tomando por inteira e me fazendo entrar em um mundo paralelo, onde sonho e realidade se tornam um só sentimento.
Mesmo que eu não regue, não pode, não cuide... a flor insiste em desabrochar. É como se o solo em que foi plantada seja mágico, onde, eternamente fértil, não deixa com que a flor morra facilmente.
O sentimento de medo e os momentos de tensões são normais, pois não se trata da indiferença da vida alheia.
Ser forte o suficiente a ponto de não deixar aquela lágrima rolar quando os olhos já estão emaranhados por uma fonte salgada pela dor e a saudade se torna praticamente impossível.
Entretanto, são entre raios e trovões que é possível se ver alguns pequenos feixes de luzes, que, numa linha dourada cruzam a escuridão, iluminando em seu trajeto tudo aquilo que os cercam.
Afinal de contas, não é depois de uma forte chuva que podemos contemplar a beleza e a magia de um arco-íris?! ; )
Michelle Holtz!!
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